Pelos 131 anos do jornal A União

Sem Titulo 1

Em nosso calendário, fevereiro sempre foi um mês especial. Sobretudo para mim. Não apenas pelas alegrias de Momo, manifestações que admiro, culturalmente, e que jamais me influenciam à participação. Mas, porque é o “meu mês”. Se possível é, assim, considerá-lo. Foi num remoto Fevereiro-13 (não numa sexta-feira) que nasci; um ser já predestinado ao universo lúdico do cinema, uma pioneira herança de meu indelével pai Severino Alexandre.

Mas, fevereiro é igualmente singular para a Paraíba. Porque há mais de um século nascia aquele que, historicamente, até hoje existe: Jornal A União (02/02/1893). Uma existência da qual faço parte, honrosamente, havia mais de vinte anos, como articulista colaborador, sempre aos domingos, tendo por objetivo “instigar o pensar dos leitores”, buscando informar sobre uma das artes mais emblemáticas do nosso tempo: o Cinema.

Quando alinhavo algumas palavras, sempre em razão das “coisas de cinema”, tentando repassa-las à opinião pública, minha apreensão primeira é como aquela informação deve chegar ao seu destino. E pelo que entendo, nem todos são obrigados a decodificar o meu raciocínio, na mesma percepção. No entanto, existem assuntos no cinema com os quais conseguimos atingir uma melhor compreensão dos nossos leitores. E o cinema, na sua própria natureza tecnológica, imagética e temática, antes de ser uma Arte, sinto-o, sobretudo, na sua “emocionalidade”.

Sempre foi assim, desde os tempos iniciais de minha participação na imprensa escrita. Oriundo do rádio e passando por algumas redações, como colunista de “O Momento” e de “O Norte”, onde editava o Segundo Caderno, nos tempos de Teócrito Leal na direção local dos Diário Associados. E aqui lembraria de um grande amigo, de saudosa memória, Antonio Barreto Neto, se não me engano, lá pelos idos de 1970, quando integrante dos quadros do jornal A União, dando-me a oportunidade de publicar meus textos sob sua editoria. Uma parceria que iniciara nos tempos da Associação dos Críticos Cinematográficos da Paraíba (ACCP). Hoje, mesmo sabendo das batalhas que sempre enfrentou o jornal oficial de governo, também, frente às mudanças dos novos paradigmas tecnológicos, importante à sociedade paraibana, as celebrações dos 131 anos de A União reverberam em luzes, como se fosse cinema. Uma trajetória verdadeiramente secular, que só reafirma a seriedade da Imprensa da Paraíba. Parabéns ao Jornal A União! Extensivo, ainda, aos que dirigem a Empresa Paraibana de Comunicação.


O presidente da Academia Paraibana de Cinema, professor João de Lima, que coordena o Núcleo de Documentação Cinematográfica, teve audiência com a vice-reitora da UFPB, professora Liana Figueira. Desse encontro participou a pró-reitora de extensão, profa. Berla de Moraes, para tratar de assuntos do Nudoc e de ações de melhoria no atendimento dos alunos do Audiovisual. Notadamente, com relação à Sala de projeção “plug and play”.

A presidência da APC, oportunamente, felicita a Empresa Paraibana de Comunicação, pela passagem dos 131 anos de fundação do Jornal A União, sobretudo, a presidência do órgão do Governo do Estado e seus integrantes.