
Invocando uma máxima que sempre atribuí ao cinema em meus artigos de “a arte de luz e sombra”, para definir a Sétima Arte como algo especial, mágico e encantador, nosso parceiro de jornalismo André Cananéa titulou e lançou recentemente o livro “Luz & Sombra – 32 Pensamentos sobre Cinema”.
Congratulo-me com o confrade da Academia Paraibana de Cinema, André Cananéa, que estará fazendo novamente o lançamento de seu livro, hoje, no Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, no Manaíra Shopping e Fundação Espaço Cultural, em João Pessoa.
Com o seu livro, é bom afirmar, os “pensamentos sobre cinema” de André não vieram simplesmente à toa. Eles têm uma base, uma raiz realmente singular. Uma “estirpe” importante, que é de sua própria família. Refiro-me ao seu avô Simeão Cananéa, que foi juiz da Comarca de Santa Luzia, no Alto Sertão da Paraíba. Assunto sobre o qual já tratei, aqui mesmo nesta coluna dominical.
Com o título de “Estirpe que apoiou o feito de Aruanda”, havia algumas semanas, e baseado em declarações do próprio André, argumentei sobre o sentido e acuidade de sua origem paterna, justamente aquilo que o neto escritor, hoje, exerce bem como jornalista – “Foi ele quem providenciou o transporte para o cineasta Linduarte e sua equipe subir à Serra do Talhado, em lombo de jumento”. Me afirmou André, na conversa que tivemos.
Ao tomar posse na Cadeira 37 da Academia Paraibana de Cinema, vaga do jornalista Carlos Aranha, evento ocorrido recentemente na Fundação Casa de José Américo de Almeida, o confrade André Cananéa nos trouxe também outro interessante relato sobre as reais origens do documentário “Aruanda”, em entrevista ao jornal A União. – “Foi ele (Linduarte Noronha) quem me deu as primeiras informações sobre cinema. Eu me sinto orgulhoso em poder contar isso”.
Esse encontro aconteceu na realidade quando Linduarte Noronha era seu professor na Universidade Federal da Paraíba. E como já é sabido, o jornalista André Cananéia tem se mostrado sempre presenta, não só através das ondas do rádio, do qual faz parte, mas também citando atualmente os programas de filmes que estão em cartaz na cidade. Temos convivido o dia a dia em nossa mídia imprensa. O amigo Cananéa na diversidade dos seus conhecimentos culturais, abordando os segmentos de artes, enquanto eu revendo as “Coisas de Cinema”.
APC: Agenda cheia de cinema
O presidente da Academia Paraibana de Cinema, prof. João de Lima relançou esta semana o seu livro “Doctv 20 Anos”, no VII Colóquio Internacional de Cinema, e presidiu o júri da competição Tropeiros da Borborema. Quando o confrade Luiz Carlos Vasconcelos foi premiado como melhor ator na competição com o filme “A arte de morrer…” No Júri da Crítica participou Romero Azevedo confrade campinense, que também reiniciou última terça-feira as atividades do cineclube Memorial.
Em João Pessoa, alguns confrades participam do Fest Aruanda. O destaque é para nossa ex-presidente que estreia no longa-metragem “Outono em Gotham City” neste domingo às 18h. O festival acontece no Cinépolis do shopping Manaíra.”