
Durante algum tempo, em boa parceria, temos convivido o dia a dia em nossa mídia imprensa. Ele, na diversidade do seu notório conhecimento, por vezes abordando os segmentos das artes, enquanto eu revendo as “Coisas de Cinema”. Na realidade, o jornalista André Cananéia tem se mostrado sempre presente, não só através das ondas do rádio, do qual hoje faz parte, mas também no que se refere aos programas de filmes atualmente em cartaz.
André, quando editor do Correio das Artes, suplemento mensal do jornal A União, lembro que o busquei para publicação de um texto sobre o cinema paraibano, no que fui prontamente atendido. O texto, em si, representava trabalho introdutório que fiz para a minha tese de mestrado na Universidade de Brasília, discutia sobre a questão da Linguagem, a partir da “Elipse” como peça gramatical narrativa no cinema. Sendo na mesma forma de outro tema que André já conhecia, e que fora também publicado por ele – “Sortilégio”.
De outra vez, apresentei ao amigo André uma nova proposta a ser vista e divulgada, essa com relação à Academia Paraibana de Cinema, ainda na gestão da atriz Zezita Matos. Quando foi feita uma correção do número de cadeiras da entidade, que extrapolava as normas acadêmicas vigentes em todo o mundo. A solicitação a André alegava o seguinte: “Acreditamos ser da maior importância a publicação dessa nova lista atualizada de acadêmicos, já que representa a real situação da APC, após a Reforma dos Estatutos da nossa entidade, no ano passado. Quando foram adequados os reais números de Cadeiras, passando de 50 para 40 o número de associados da APC. Entende-se a importância dessa divulgação, pois, só esta semana foi formalizada a mudança em Cartório”.
Como fica claro, a participação de André Cananéia na rotina de nossa academia não é apenas de agora, quando foi eleito por uma maioria de votos, sobre os dois mais votados – o Prof. José Nilton da Silva e o videomaker e fotógrafo Daniel Rosas – para vaga do jornalista Carlos Aranha. Daniel, em ex-aluno meu da UFPB, hoje atuante nas mídias digitais, e que acaba de me enviar um amplo portfolio do trabalho que vem realizando no cinema e no audiovisual. Quanto ao nosso novo parceiro de Academia Paraibana de Cinema/APC André Cananéia, gostaria de desejar-lhe as boas-vindas.
APC exibe documentário sobre Zé Américo
A Academia Paraibana de Cinema, reunida na quinta-feira passada, em sua nova sede de Tambaú, exibiu o filme “José Américo e as Secas”, em uma sessão conduzida pelo prof. João de Lima, presidente da APC.
Após a sessão houve um debate sobre a obra americista com pessoas interessadas, que ali se fizeram presentes.
A sessão foi prestigiada pelo diretor do filme, Renato Alves, ampliando os debates. Para o prof. João de Lima, “foi um encontro rico entre arte, memória e crítica social”.