Parabéns ao historiador de “lutas e resistência”

Historiador Paraibano Jose Octavio De Arruda Mello
Foto: Historiador paraibano José Octávio de Arruda Mello.

Longa e positiva, a trajetória de um amigo historiador paraibano, dentre os que tenho me relacionado, culturalmente. E me sinto até constrangido em destacar nomes, para não ser injusto com a grande maioria deles. Embora existam alguns parceiros que nunca me fogem à memória, pelo trabalho que sempre vimos realizando, tanto no jornalismo como no cinema. O professor de História da Paraíba José Octávio de Arruda Mello é um deles. E que nessa semana aniversariou. Companheiro de tantas “lutas e resistência” em prol da Cultura paraibana. Ao articulador do Grupo JHR, minhas congratulações!

Recentemente, dois motivos fizeram-me lembrar do amigo José Octávio: o 18 de março, dia de seu aniversário, e sua mais recente publicação em livro, em parceria com Jean Patrício do IHGP – “João Pessoa, Evolução e síntese de uma cidade (1585/2023)”. Nesse caso, deu-se em visita que fiz com a minha filha advogada, Alexandra, à Editora Ideia do parceiro Magno Nicolau, com quem estamos também publicando as nossas memórias cinematográficas.

Articulado pesquisador da História da Paraíba, José Octávio já escreveu vários livros e ensaios sobre o assunto. A sua vida de escritor é pontilhada de feitos relacionados com a historiografia da política paraibana. E já na década de 1970 assumia a cadeira 25 do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano. Dois anos depois ocupava, também, a Cadeira 10 da Academia Paraibana de Letras. Como se nota, a sua conexão com a cultura, jornalismo e literatura (de quando em vez com o cinema, comigo) tem sido notável até os dias atuais.

Ainda hoje, Zé Octávio é uma daquelas amizades de longas datas. Creio, desde o início dos anos de 1980. À época, já na UFPB e integrando a comissão de criação do Núcleo de Documentação Cinematográfica (Nudoc), no CCHLA eu ministrava aulas de fotografia e cinema no Departamento de Comunicação Social. Tempos depois, todos os cursos passariam ao novo centro, o CCTA, com as aulas na disciplina Mídias Digitais, até a minha aposentadoria.

Também na época, exercendo jornalismo e editando o Segundo Caderno do jornal O Norte, fui convidado pelo historiador José Octávio, naquela época Diretor Geral de Cultura do Governo do Estado, para coordenar o segmento de Cinema do Festival de Artes de Areia. Aceitei, levando em consideração a identidade de gostos e propostas culturais que sempre tivemos um com o outro. Foi aí que conheci outro bom amigo de cinema, Machado Bittencourt.   Afinal, esse é um curto relato da boa amizade que sempre tivemos, até em família com o amigo Zé Octávio. Uma história a fazer parte ainda do livro que ora estou publicando, obra que resgata as minhas origens, meus filhos e família, além do pioneirismo daquele que fez do cinema as nossas vidas, meu saudoso pai, “Seu” Severino do cinema. Com enfoques ainda sobre Academia Paraibana de Cinema (APC), da qual é Patrono da Cadeira 05.


A Academia Paraibana de Cinema estará realizando, com sua diretoria e conselho, mais uma das reuniões mensais na próxima quarta-feira (27), pela manhã, nas dependências do Cine Mirabeau, bairro do Bessa, nesta Capital. Em pauta, reavaliação de meditas que estão sendo adotadas pela nova gestão, além de encaminhamento de ações já planejadas para este ano.

O professor João de Lima Gomes, presidente da instituição (ao contrário do que foi divulgado no domingo passado), esclarece que o professor Carlos Dowling, organizador da Mostra de Cinema e Direitos Humanos, atualmente realizada no Cine Aruanda (UFPB), não pertence à APC.