Dia Mundial do Cinema já nos planos da APC

Foto: Atriz Zezita Matos presidente da Academia Paraibana de Cinema.

Academia Paraibana de Cinema reuniu sua diretoria, para definir uma programação comemorativa ao Dia Mundial do Cinema, que incidirá em 28 de dezembro próximo. O encontro aconteceu no Cine Mirabeau, no bairro do Bessa, ocasião em que também se discutiu outros assuntos serem publicados proximamente.

Oportunamente, foram ratificadas posições pertinentes às convenções internas da APC, sobre alterações já aprovadas durante a Assembleia Geral realizada em fevereiro deste ano. São questões relacionadas ao número de participantes e suas responsabilidades para com a instituição. São correções feitas nos Estatutos e Regimento Interno da entidade, visando a originalidade dos quadros de sócios. Quadros em que figuram muito bem seus Fundadores (Membros Efetivos), Representantes, os Beneméritos, que são os combativos agentes da Cultura da Paraíba, sobretudo cinematográfica. 

Malgrado o empenho e a dedicação da atual gestão, tendo na presidência a aguerrida atriz Zezita Matos, infelizmente, como tem sido praxe na grande maioria das suas congêneres, a Academia de Cinema vem sofrendo com um notório (execrável) desdém de grande parte dos seus membros. São figuras consideradas de “notório saber”, mas que continuam onipresentes da APC, distantes dos seus reais compromissos estatutários com a instituição.

Por todo um passado glorioso do nosso cinema, também pelo seu acordo institucional com a Sétima Arte, é que a Academia Paraibana de Cinema-APC tem por finalidade o que preceitua, objetivamente, uma das cláusulas dos estatutos: “Contribuir para o aprimoramento do cinema e mídias congêneres, como instrumento de divulgação dos valores humanos, culturais, científicos e artísticos;”  

Advinda das predições de uma confraria de idealistas, a APC acosta-se às próprias tradições de ofício de seus integrantes – jornalistas críticos de cinema, autores de livros, professores, produtores, diretores, atrizes e atores paraibanos –, que apreendem a Sétima Arte não apenas como uma forma real de entretenimento, mas como meio de ver e representar o mundo, as pessoas, seus desígnios e realizações. As tradições culturais da Paraíba, nos seus mais variados segmentos de artes, notadamente, em Literatura, Música, Teatro e Cinema, dentre muitos outros, me levam a crer, sempre, no imperativo de se ter instituições sérias que os ajuízem bem em seus legados. Empoderamento que viria de encontro às necessidades da representatividade, da importância e feitos de seus mais insignes pioneiros. Esse é o caso da Academia Paraibana de Cinema, da qual faço parte, honrosamente.


Pesquisador finaliza tese sobre a Velo-Cine

Em breve encontro com integrantes da Academia Paraibana de Cinema, Alex Santos e João Batista de Brito, o jornalista, pesquisador cinematográfico André Dib destacou a importância do cinema paraibano. Ele está concluindo sua dissertação de pós-graduação na UFPB, tendo como foco “Velo-Cine, uma Fábrica de Projetores no Nordeste Brasileiro: Uma abordagem arqueológica da Mídia Cinema”. Empresa de projetores de cinema, Olinda/PE, desde 1959, com assistência em vários outros estados do Nordeste, inclusive a Paraíba.

Numa parceria com a fotógrafa Gabi Saegesser, André Dib lançou em João Pessoa, recentemente, “Antologia da Crítica Pernambucana – Discursos sobre Cinema na Imprensa (1924 e 1948)”, que homenageia a Sétima Arte.