Tocando bem o seu instrumento de revolta, VIOLA Davis chega ao Brasil para lançar A Mulher Rei (The Woman King). Ainda não assisti ao filme, que é dirigido por Gina Prince-Bythewood e que resgata a saga de uma nação de mulheres negras guerreiras, na proteção de seu reino, numa África do século dezenove. Seu lançamento é recente no país e aqui em João Pessoa.
Durante sua entrevista, a atriz Viola Davis, em protesto e usando todo seu direito de estrela mundial, afirmou: “Como mulheres negras, estamos no fim da lista… mesmo médicas, advogadas…”
Certamente, sua interpretação no filme, como uma guerreira africana, deve ser das melhores, como já tenho visto em outras realizações. Da atriz, cujo protagonismo impressiona, quero eu me reportar à citação feita por ela, recentemente, na entrevista: “…mesmo advogada…”
Incondicional fã da atuação de Viola Davis – como personagem Annalise Keating e professora de Direito, na Universidade da Filadélfia, nos EUA –, minha esposa Lili, talvez por ser advogada e Defensora Pública do Estado, sempre acompanhou com interesse o seriado Como Defender Um Assassino. Uma das intrigantes realizações em streaming da Netflix, cujo título original é How to Get Away with Murder – “Como se livrar do assassinato”.
Trata-se de uma produção longa, que teve início em 2014, só concluida em maio de 2020, em sua 6a temporada. Portanto, um seriado atraente do ponto de vista da advocacia, inclusive de seus bastidores. A atriz Viola Davis dá um show de interpretação. Ela que é também produtora norte-americana, já com alguns prêmios na gaveta; alguns deles, um Oscar, um Emmy Award e dois Tony Awards, o que segundo a crítica especializada, a atriz já alcançou a “Tríplice Coroa da Atuação”.
A Mulher Rei está em cartaz numa das salas de um dos shoppings de João Pessoa, já podendo ser assistido. O filme tem roteiro de Dana Stevens, sendo inspirado em fatos reais e narra a saga das guerreiras comandadas por sua general Nanisca (Viola Davis) do Reino de Daomey, na África do Sul. Produzido pela própria Davis, com a direção de outra batalhadora das causas das mulheres negras, Gina Prince-Bythewood, A Mulher Rei é forte candidata ao próximo Oscar do próximo ano. E segundo já se especula nas redes sociais, ela seguirá buscando se igualar à atriz Halle Berry, como as únicas intérpretes negras vencedoras do prêmio de Melhor Atriz da tão rica e cobiçada estatueta dourada.
APC: Casa de Zé Américo retoma seu Cinema de Arte
A Academia Paraibana de Cinema parabeniza os dirigentes da Fundação Casa de José Américo, pela retomada de seu Cinema de Arte, que agora será realizado às sextas-feiras, no horário de 18:30hs. Anteriormente, as sessões eram realizadas, sempre, às quintas-feiras, também à noite. A reabertura, na sexta que passou, foi com o filme “Ilusões Perdidas”, obra do cinema francês.
Criado durante a presidência do professor Damião Ramos Cavalcanti, com apoio de um Conselho formado por membros fundadores da Academia Paraibana e Cinema, as atividades do Cineclube da FCJA estiveram suspensas durante alguns anos, mas agora deve funcionar normalmente.